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terça-feira, 5 de julho de 2011

COLUNA - DICAS DO JOVELINO

Dica número 2: Fazer do xadrez uma “colcha de retalhos”

Como se aprende Matemática? Ou Administração? Ou Informática?

              Qualquer coisa que uma pessoa intentar aprender deve ser iniciada pelo básico. Aritmética no caso da Matemática, Introdução à Administração e Informática básica no caso das outras duas matérias. Agora, vamos responder a uma pergunta simples: se, em qualquer área do conhecimento humano, é preciso começar pelo básico e ir evoluindo aos poucos, passando para o estágio seguinte apenas quando dominamos o estágio anterior, por que motivos isso seria diferente com o xadrez? Começaram a entender a lógica do que estou dizendo?
             Muitos principiantes e jogadores médios querem evoluir estudando o "Manual Para Jogadores Avançados", ou "Mi Sistema", "Finais de Ruben Fine" ou ainda "Meus Geniais Predecessores", ou -- o pior de todos -- "Curso Completo de Aberturas"!
            Acontece que, como são livros avançados, é provável que a pessoa leia um ou dois capítulos de cada um e apenas isso. Nunca aconteceu com você? E qual o resultado? O xadrez que você aprende se torna uma "colcha de retalhos", ou seja, seu cérebro não consegue criar conexões entre os assuntos para que você possa compreender o xadrez como um todo. Já notou como isso é prejudicial? É a mesma coisa de não saber nada de aritmética e tentar estudar funções. Aí você lê o capítulo de função afim, não resolve nenhum exercício e já parte para estudar cálculo integral. Difícil, não e não?

           E qual o resultado de tudo isso? Derrotas e mais derrotas em torneios. O jogador não evolui e torna-se um eterno capivara. Lembro que quando começei a estudar xadrez, estudava muito a estratégia do meio-jogo, mas não dedicava nenhum minuto do dia a treinar tática. As derrotas, é claro, não eram raras.

Até a próxima pessoal!!

Um comentário:

  1. Realmente, Sérgio, nem mesmo uma criança que está aprendendo a andar se atreve a dar um salto-solto! ;)

    Mesmo que apareça um talento natural como Morphy, Capablanca ou Carlos Torre, ele quebrará sua preciosa cabecinha (não tanto como nós, pobres mortais) até entender as relações "multivariadas no processo heurístico para tomada de decisão"! kkkkkkkkkkkkkkkkkk Viajei agora!
    Parabéns pelo blog! Uma ótima ferramenta elucidativa do nobre jogo dos reis (e capivaras)!

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